.
A Menina que Pescava Estrelas***
O curta “A menina que pescava estrelas” é um curta em animação, duração de 9min e é dirigido pelo Brasiliense Ítalo Cajueira nos mostra o imaginário infantil representado, como em papel, em imagens que se assemelham a desenhos feitos por crianças.
Fala da história da menina que era amante do céu estrelado contada por uma mãe a pedido de seu filho.
Mariana era uma garota apaixonada por estrelas e certo dia resolveu pega-las por meio de uma vara de pesca e guardá-las em seu guarda-roupa, até que um dia o céu já não tinha estrela alguma e todos estavam tristes, inclusive a lua que estava só no céu.
Para tentar animar os moradores da cidade, Mariana os convida para irem ao seu quarto admirar seu feito, porém todos ficam chocados. Então se libera as estrelas novamente ao seu lugar de origem, a garota então nota que lá no céu era o lugar delas.
O curta é muito bonito, mostra um pouquinho de egoísmo infantil misturado a inocência, um pouco sentimental, inclusive mexeu bastante comigo por isso. As imagens mostradas são bonitas, meigas e engraçadinhas. Ao final do filme faz-se uma bela homenagem a um bebezinho, realmente tocante.
Gostei bastante desse curta, apesar de ser uma animação do tipo “história para dormir” tem um caráter bem sério e algumas preocupações perceptíveis com a perfeição na história e até nos movimentos dos personagens.
Estrada Paraíso**
Dirigido por Tony Martin, é uma produção do Distrito Federal, dura 8min e foi gravado em Corinto (MG). Estrada Paraíso é um curta em preto e branco que mostra uma forasteira que chega a cidade em uma área quase que inabitada.
Com uma bela fotografia que nos mostra um ambiente meio que rústico envolvido com pessoas tão rústicas quanto ele e em contraste com a delicadeza da protagonista.
A trilha sonora se envolve tanto com o enredo que por vezes parece substituir as falas dos personagens e narram os acontecimentos demonstrados nas cenas.
O curta apresenta momentos de uma mulher. Curiosidade, medo, confiança, paixão, desejo e satisfação são alguns das situações passadas pela personagem.
Certo momento o filme perde a seqüência e o foque (ou pelo menos a segurança do foco), tanto que ao término do filme muitas pessoas na seção falavam coisas do tipo “não entendi nada”, “já acabou!?”, “ahm?”... Também não havia visto um fim na cena em que se deu, mas nem por isso o achei um filme ruim. A fotografia e a trilha sonora me satisfizeram plenamente.
Um Certo Esquecimento**

Fala da história da menina que era amante do céu estrelado contada por uma mãe a pedido de seu filho.
Mariana era uma garota apaixonada por estrelas e certo dia resolveu pega-las por meio de uma vara de pesca e guardá-las em seu guarda-roupa, até que um dia o céu já não tinha estrela alguma e todos estavam tristes, inclusive a lua que estava só no céu.
Para tentar animar os moradores da cidade, Mariana os convida para irem ao seu quarto admirar seu feito, porém todos ficam chocados. Então se libera as estrelas novamente ao seu lugar de origem, a garota então nota que lá no céu era o lugar delas.
O curta é muito bonito, mostra um pouquinho de egoísmo infantil misturado a inocência, um pouco sentimental, inclusive mexeu bastante comigo por isso. As imagens mostradas são bonitas, meigas e engraçadinhas. Ao final do filme faz-se uma bela homenagem a um bebezinho, realmente tocante.
Gostei bastante desse curta, apesar de ser uma animação do tipo “história para dormir” tem um caráter bem sério e algumas preocupações perceptíveis com a perfeição na história e até nos movimentos dos personagens.
Estrada Paraíso**

Dirigido por Tony Martin, é uma produção do Distrito Federal, dura 8min e foi gravado em Corinto (MG). Estrada Paraíso é um curta em preto e branco que mostra uma forasteira que chega a cidade em uma área quase que inabitada.
Com uma bela fotografia que nos mostra um ambiente meio que rústico envolvido com pessoas tão rústicas quanto ele e em contraste com a delicadeza da protagonista.
A trilha sonora se envolve tanto com o enredo que por vezes parece substituir as falas dos personagens e narram os acontecimentos demonstrados nas cenas.
O curta apresenta momentos de uma mulher. Curiosidade, medo, confiança, paixão, desejo e satisfação são alguns das situações passadas pela personagem.
Certo momento o filme perde a seqüência e o foque (ou pelo menos a segurança do foco), tanto que ao término do filme muitas pessoas na seção falavam coisas do tipo “não entendi nada”, “já acabou!?”, “ahm?”... Também não havia visto um fim na cena em que se deu, mas nem por isso o achei um filme ruim. A fotografia e a trilha sonora me satisfizeram plenamente.
Um Certo Esquecimento**

Um certo esquecimento, foi o filme mais familiar (no que se diz de espaço aonde ocorre), gravado em uma banca de jornal da 107 sul. O curta tem duração de 17 minutos, é dirigido por André Carvalheira e é em cores.
Augusto é dono de uma banca de jornal e por vezes se mostra um homem confuso, causando confusões em nós que assistimos o filme também. A história gira entorno dele, incrementada por dona Bárbara, delegado, professor e a morte do senhor Ramiro.
O filme se prende a uma repetição, que devo dizer, tornou-se chata. Uma série de fatos quase que semelhantes, apenas acrescentando-se mais um acontecimentozinho para variar, se seguem várias vezes.
Ora o filme parece retratar uma teoria da conspiração, ora um problema sério de PMR (Perca de Memória Recente). Ora uma seqüência de Dejavoux que indicam algo, ora imaginei que Augusto sofria de Amnésia, mas ao fim tudo se tratava de uma teoria que apresenta possíveis afetações temporais por causa de um Buraco Negro (Super Nova) no Sistema Solar. Fato antes explicado pelo professor a Augusto.
Todo momento do filme aguardei uma direção, num momento pensei “parece que gravaram três filmes, cortaram a película em fragmentos, jogaram numa caixa, tiraram aleatoriamente e reorganizaram na ordem sorteada”. Acho que foi uma tentativa de se fazer um filme auto-explicativo a partir da cognição do telespectador, mas não deu certo. Ao fim a resposta do problema nasce do nada, praticamente em um minuto.
Lauro-Davidson****
Lauro-Davidson foi com certeza o curta melhor recebido pelo público, talvez pelo seu caráter cômico e a história ser baseada em fatos reais. É um filme dirigido por Marcello Tomm Rabello, tem duração de 13min e tem imagens de vários lugares do DF. Lauro é um personagem real baseado em um motoqueiro que monta sua moto com peças roubadas e tem o sonho de se desprender de tudo e sair numa jornada sem rumo pelas estradas a fora.

Além de Lauro no filme, também se apresenta Alex. Um homem na meia idade se vê obrigado a cuidar de seu pai, um senhor inválido que está mais morto do que vivo, tem uma bela moto, porém não a usa por não poder sair e também viciado em filmes antigos de motoqueiros que vivem a liberdade sobre duas rodas. Conhece Lauro e decide se aventurar na vida, mas tem um estilo meio retro de motoqueiro dos anos 50, é uma graça.
O filme possui uma fotografia muito dinâmica, interessante, e bonita ligando as motos em movimento com o ambiente em que transitam. A trilha sonora tem uns rocks bem “motoqueiros” mesmo.
É muito bom saber que, como Lauro que estava presente disse: “Esse curta foi só o início de um longa que virá ai”. O filme será muito bom se seguir a mesma tendência do curta.
O roteiro foi muito dinâmico e divertido deu um novo ânimo a seção.
Pequena Fábula Urbana****
“Renata era quase feliz ou quase infeliz
ou quase infeliz, já não lembrava mais”

Pequena fabula urbana é um lindo curta com duração de 13 minutos repletos de simbologias sobre amor, traição, infelicidade e repressões principalmente. O filme é dirigido por Jimi Figueredo e é simplesmente um ótimo trabalho!
Renata havia tirado seu coração e guardado em uma caixa escondida em um relicário na garagem de sua casa. A vida de Renata passava pelo tédio de um casamento com um homem bem mais velho que não lhe proporciona alegria alguma, mas certo dia tudo muda. Heitor voltou a morar no prédio.
Renata vai ao relicário e em meio a uma busca em meio a objetos que lhe remetiam sensações passadas, como bonecas, sutiãs e outras coisas acha a caixa em que estava seu coração e o põe novamente em seu peito.
Heitor, também casado é convidado para sair com a família de Renata. Durante o jantar os dois acabam traindo seus esposos. Heitor então resolve reviver seu coração, que também estava em uma caixa. Mas depois tenta interrá-lo, com isso o coração de Renata também vê a necessidade de voltar para a caixinha, novamente para o relicário.
A analogia do coração em uma caixa remete muito a sentimentos reprimidos, acredito que Renata e Heitor já tiveram algo e na história apresentadas vivem casamentos de aparências.
É um filme lindo, acho que o mais aplaudido pelo público após exibição dessa seção, realmente é uma fabula, é um filme que fala do amor pelo amor sem se quer se utilizar a palavra amor. A beleza também é vista nos enquadramentos destacados na fotografia e na trilha sonora.
Sagrado Segredo***

Sagrado Segredo, é um longa com duração de 75min dirigido por André Luiz Oliveira. O filme começou a ser gravado em 1999 e teve sua conclusão no fim do ano passado e sua estréia no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro no ultimo sábado (22). É um filme que conta com embasamento teórico e tem um formato de documentário. Mexe diretamente com as raízes do povo: a fé, as crenças, os ritos e os dogmas religiosos.
Discute-se até quando a fé ou a religiosidade está ligada a religião ou como se pode professar uma fé a partir de outros ritos não tão dogmáticos como os convencionais. Fala-se de como se encaram as religiões Cristãs da atualidade e como Cristo era, o que defendia, entre outras verdades, pelas falas de um Teólogo. Fala-se das distorções que as religião criaram sobre a religiosidade e sobre a fé em Jesus.
No filme se questiona o que é Cristo na atualidade e nos acabamos pensando: “o que é cristo para mim?”.
No decorrer da história após o contato com o grupo teatral de Planaltina que organiza anualmente a maior Via-Sacra do DF, ouviu-se o termo mais utilizado entre os componentes do grupo “Encontro”. O protagonista do filme então resolve ir atrás desse encontro com Deus na figura de Cristo, participando e partilhando das experiências de quem vive no meio da Via-Sacra. Então ele e sua equipe acabam entrando na figuração do espetáculo e a percepção pessoal de cada um se expressa no decorrer do evento.
No filme se quer entender se o que move um ator a fazer a Via-Sacra é fé ou o simples gosto de interpretar. Questiona-se, ai a tendência das religiões tentarem separar o mundo e Deus como rivais e é dito pelo teólogo neste momento “é possível viver uma religiosidade e ter fé fora de uma igreja”.
Por ser uma sensação única e pessoal se sentir “tocado por Deus” no filme não se explica a sensação do personagem, mas o êxtase era bem notado.
Durante o filme muitas cenas da Via-Sacra de Planaltina são exibidas e relatos de participantes do grupo onde dividem suas experiências.
A fotografia é boa, mas o que mais me agradavam eram os diálogos, as entrevistas.
O filme à medida que parece uma reunião de ateus desafiando a fé alheia também passa a abertura de outro lado, eles conhecendo um pouco da fé e do lado místico da Via-Sacra que eles se quer imaginam. O longa também nos passa grandes informações e nos choca, principalmente quem segue religião cristã, e creio que quanto mais conservadora maior o choque em maior evidência nos diálogos e afirmações do teólogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário